domingo, 6 de novembro de 2011

O Mal das Garrafas Plasticas



bpa
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos EUA, descobriram que universitários que bebem de garrafas de policarboneto mostraram dois terços de aumento do químico biosfenol A (BPA) na urina. Esse é um químico potencialmente danoso já banido no Canadá.
A preocupação com o desenvolvimento neurológico infantil é grande, pois mamadeiras e todo o tipo de embalagens de alimentos são feitos com plástico contendo o Biosfenol A.
De um lado, as descobertas não são tão assustadoras como parecem. Os dois terços de aumento apenas significam que o nível de BPA na urina aumentou de insignificante para um pouco acima disso, um nível ainda centenas de vezes mais baixo do que as pequenas doses testadas em ratos. Nenhum estudo mostrou de maneira convincente efeitos adversos do BPA na saúde humana. Por outro lado, BPA está em todos os lugares, em CD’s, comida e latas de refrigerantes, assim como muitos plásticos.
O BPA é um disruptor-endócrio que pode iniciar maturação sexual precoce. Pode também estar associado com doenças cardíacas e diabetes. Nos EUA, o Instituto Nacional de Ciências Ambientalistas da Saúde classifica que esse componente químico necessita de alguma preocupação sobre os efeitos adversos no desenvolvimento cerebral de fetos, bebês e crianças, mínima preocupação para o início da puberdade e nenhuma preocupação para a saúde reprodutiva de adultos.
Os pesquisadores pediram que 77 participantes bebessem bebidas geladas durante uma semana de recipientes de ferro e depois, uma semana de garrafas de policarboneto, as populares garrafas plásticas descartáveis. Os traços de BPA na urina aumentaram de 1,2 partes por bilhão para 2.
Esse é o primeiro estudo a mostrar que usar garrafas de policarboneto pode aumentar o nível urinário do BPA. O que isso significa, não está exatamente claro. O fato que o BPA foi eliminado é uma coisa boa. Os pesquisadores não puderam detectar o quanto de BPA foi consumido. Mas provavelmente foi menos do que a dose diária que é considerada segura, 50 partes por bilhão, e menor do que os 5 partes por milhão usado em estudos com animais. [Live Science]

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